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segunda-feira, 22 de julho de 2013

ATIVIDADE 2 - GESTÃO E TECNOLOGIA NA ESCOLA

FICHAMENTO
ALMEIDA, MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE.- Gestão de tecnologias na escola, Série “Tecnologia e Educação: Novos tempos, outros rumos” – Programa Salto para o Futuro, 2002

Resumo:

Descreve a importância da tecnologia na gestão escolar bem como o envolvimento necessário de toda comunidade da esfera administrativa e pedagógica. Apresenta a importância do ambiente virtual de aprendizagem no contexto de formação do pessoal envolvido no ambiente escolar. Para tanto apresenta um projeto realizado pelo ProInfo com parceria de faculdades e secretarias estaduais de educação.

2) Citações principais do texto:

“...o uso das tecnologias de informação e comunicação (...)contribui para expandir o acesso à informação atualizada e, principalmente, para promover a criação de comunidades colaborativas que privilegiam a comunicação; permitem estabelecer novas relações com o saber que ultrapassam os limites dos materiais instrucionais tradicionais e rompem com os muros da escola, articulando-os com outros espaços produtores do conhecimento, o que poderá resultar em mudanças substanciais em seu interior(...)” (ALMEIDA, 2002, p.1)
“Assim, as TIC podem ser incorporadas na escola como suporte para: a comunicação entre os educadores da escola, pais, especialistas, membros da comunidade e de outras organizações; a criação de um fluxo de informações e troca de experiências, que dê subsídios para a tomada de decisões; a realização de atividades colaborativas, cujas produções permitam enfrentar os problemas da realidade; o desenvolvimento de projetos inovadores relacionados com a gestão administrativa e pedagógica; a representação do conhecimento em construção pelos alunos e respectiva aprendizagem.” (ALMEIDA, 2002, p.3)
“ A incorporação das TIC na escola vem se concretizando com maior freqüência nas situações em que diretores e comunidade escolar se envolvem nas atividades como sujeitos do trabalho em realização, uma vez que o sucesso desta incorporação está diretamente relacionado com a mobilização de todo pessoal escolar, cujo apoio e compromisso para com as mudanças envolvidas nesse processo se limitam ao âmbito estritamente pedagógico da sala de aula. As mudanças se estendem aos diferentes aspectos envolvidos com a gestão do espaço e do tempo escolar com a esfera administrativa e pedagógica.”(ALMEIDA, 2002, p.4)
“(...), a incorporação das IC na escola e na prática pedagógica não mais se limita à formação dos professores, mas se volta também para a preparação de dirigentes escolares e seus colaboradores, propiciando-lhes o domínio das TIC para que possam auxiliar na gestão escolar e, simultaneamente, provocar a tomada de consciência sobre as contribuições dessa tecnologia ao processo de ensino e aprendizagem. Cria-se, assim, um ambiente de formação para que o diretor escolar possa analisar e reconstruir o seu papel frente às responsabilidades que lhe cabem como liderança da instituição e como gestor do projeto político-pedagógico da escola, bem como pela criação de uma nova cultura da escola, que incorpore as TIC às suas práticas. De modo semelhante, o coordenador pedagógico terá a oportunidade de rever-se e de analisar as contribuições das TIC para desempenhar o papel de articulador entre as dimensões pedagógicas e administrativas.” (ALMEIDA, 2002, p.5)
“Tais ambientes virtuais, denominados também de redes colaborativas de aprendizagem, permitem aos participantes trocar informações e respectivas experiências, estimular a discussão de problemáticas e temas de interesses comuns, incentivar o desenvolvimento de atividades colaborativas para compreender seus problemas e encontrar alternativas para enfrentá-los e sobrepujá-los.”(ALMEIDA, 2002, p.6)
“Os participantes desse ambiente são incitados a ler e a interpretar o pensamento do outro, expressar idéias próprias através da escrita, conviver com a diversidade e a singularidade, trocar experiências, realizar simulações, testar hipóteses, resolver problemas e criar novas situações, engajando-se na construção coletiva de uma ecologia de informação (4), na qual o foco não é a tecnologia, mas a atividade humana em realização.” (ALMEIDA, 2002, p.6)
“(...)gestores escolares terão informações disponíveis que lhes permitam identificar problemas e buscar alternativas de solução por meio de diálogos; selecionar e articular informações que tragam subsídios à tomada de decisões; acompanhar em nível macro as ações desenvolvidas tanto no âmbito administrativo quanto pedagógico, de modo a adquirir uma visão do todo da escola; identificar e incentivar as ações inovadoras e criar uma rede de comunicação que possa favorecer a constituição da escola como uma comunidade de aprendizagem.” (ALMEIDA, 2002, p.7)

3) Comentários(parecer e crítica):

É possível observar que o uso das tecnologias de informação deve ser estimulado pelos gestores, e que esses também sejam envolvidos no processo de conhecimento. O importante, sobretudo é que seja aproveitada as potencialidades da tecnologia de informação tanto no âmbito administrativo, quanto no pedagógico.

4)Questionamentos (questões levantadas e dúvidas):


Depois de criado o ambiente virtual como mantê-lo ativo, quais são as providências que devem ser tomadas para que todos possam participar ativamente do processo de aprendizagem e discussão. Quais serão os estímulos a serem criados para que todos discutam as questões propostas e reflitam no processo. Haverá a necessidade de um mediador desse processo. Esse mediador deverá estar capacitado para atuar no ambiente, como será essa capacitação. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

ATIVIDADE 1 - FUNÇÕES E PAPÉIS DA TECNOLOGIA NA GESTÃO ESCOLAR

VIEIRA, ALEXANDRE THOMAZ. Funções e Papéis da Tecnologia na Gestão Escolar, PUC - SP São Paulo, 2004

Resumo:

Analisa as condições organizacionais para implementação dos sistemas de TI na escola e o que deve ser observado pelo gestor para que haja sentido na existência dessa tecnologia no ambiente pedagógico com a finalidade que a mesma seja eficiente e possa atingir os objetivos proposta sendo assim, uma aliada no trabalho da equipe da direção e coordenação pedagógicas.

2) Citações principais do texto:

“A capacidade de transformar informação em conhecimento não pode ser realizada por uma máquina, sem a interferência da mente humana, isto é, tal capacidade é exclusivamente humana. Para que tal transformação ocorra deve haver:
- Comparação: informações relativas a uma situação (...). Ou seja, busca-se entender como essas informações se relacionam com outras?
- Conseqüências: para agir em relação ao fato que nos preocupa (...). Quer dizer, é importante saber: essas informações são úteis na tomada de decisão?
- Conexões: quais as relações desse novo conhecimento com o conhecimento acumulado?
- Conversação: o que as outras pessoas pensam dessa informação? (...)”(VIEIRA, 2004, p.3)
“(...) Se pretendemos ter um ambiente com tecnologia  em que o conhecimento  possa fluir constantemente, temos que criar  condições   para que um determinado conhecimento  possa ser acessado(...)” (VIEIRA, 2004, p. 5)
“(...) Há pontos importantes que poderão nos ajudar a decidir a respeito de projetos   dessa natureza:
- começar pela organização das informações que são consideradas as mais relevantes.
- iniciar com um projeto-piloto limitado a um ponto bem determinado, deixando que iniciativas adicionais sejam estabelecidas a partir de novas demandas.
- Trabalhar em múltiplas frentes simultaneamente (tecnologia, organização, cultura).
- Não adiar a implementação dos estudos relativos a aspectos que temos a certeza de que são problemáticos, pois em pouco tempo, poderá ser tarde demais.
“Conquistar, o mais rapidamente possível, o envolvimento de toda a organização.(...)” (VIEIRA, 2004, p.5 e 6)
“A implementação de um sistema de organização e disseminação de informações na escola torna-se bem mais fácil quando a cooperação já faz parte da cultura escolar. Nesse sentido, os tópicos abaixo apresentam algumas considerações importantes sobre o problema:
- Pensar a organização por inteiro, isto é, como um sistema.
- Construir e facilitar a construção de grupos que aprendem a partir de sua prática.
- Concentrar-se em questões de desenvolvimento pessoal
- Levar em conta a cultura organizacional existente.
- Criar estruturas organizacionais menos hierárquicas e mais auto-organizadoras.(...)” (VIEIRA, 2004, p. 6)
“(...) é importante que se tenha uma visão mais estruturada  sobre os ingredientes-chave para implementação eficaz de sistemas nas escolas.(...)principais pontos, os quais  estão divididos em três fases muito relevantes:
1)    Criação do contexto para a TI;
2)    Desenho de sistemas de TI;
3)    Instalação do sistema de TI que vai ser utilizado. (VIEIRA, 2004, p.7)”

3) Comentários(parecer e crítica):

Pela análise do autor tem-se uma visão clara do papel proativo do gestor que deve estar atento às demandas da escola. Há a necessidade de um planejamento com o grupo para que as informações possam ser utilizadas, analisadas e com este conhecimento adquirido o conjunto de pessoas envolvidas possam realizar as transformações necessárias.
O que se pode observar pelas orientações do autor, não basta informatizar uma escola com computadores; é necessário que esses meios de comunicação sejam usados como instrumento facilitador e não sub - utilizado    com dados que não tem sentido algum e que não possam ser analisados e discutidos. O que se observa nas escolas atualmente são dados que não possuem nenhuma relevância transformadora  na ação pedagógica.
O gestor tem a responsabilidade, junto com a sua equipe pedagógica e professores, elaborar projetos que viabilizem ações para alcançar os objetivos pedagógicos principais da comunidade escolar, e que a comunidade esteja envolvida como um todo, havendo comprometimento e domínio das    tecnologias, seja por parte dos idealizadores, seja pelos usuários.

4)Questionamentos (questões levantadas e dúvidas):


Diante da comunidade escolar e da resistência natural dos professores ao “novo”, como poderá o gestor sensibilizá-los para serem parceiros do projeto?  Quais são os dados relevantes e como obtê-los? Como será a aceitação da comunidade e de que maneira será realizada a capacitação dos usuários